MÃES: É HORA DE VOLTAR AO TRABALHO!

As mamães de plantão sabem bem como é aquela dor no peito, uma tristeza, onde muitas vezes nos falta o ar. Isso acontece quando a licença-maternidade chega ao fim e a dor da separação é inevitável. Muitas vezes esse sofrimento vem antes do tempo, essas mães sofrem por antecipação achando impossível essa separação. Essa dedicação integral ao bebê além de fortalecer o vínculo da mãe com o filho deixa mais difícil a separação.

Aprender a lidar com as frustrações e perdas é uma necessidade que faz parte do processo de crescimento do indivíduo, é “normal” essa sensação de insegurança, medo de onde e como deixar meu filho? “Ninguém vai consegui a não ser eu”. “Ele não vai sobreviver sem mim”. É importante destacar que muitas mães já passaram por isso e sobreviveram. Portanto a volta ao trabalho será difícil mas não impossível, afinal é um novo recomeço e se leva um tempo para se organizar emocionalmente.

O que não pode é fingir que esta tudo bem, que não esta sentindo nada, até porque retendo esse sentimento você estará adoecendo o corpo, pois pensando em resolver um problema, você cria um outro.  Muito cuidado!

É importante antes da volta ao trabalho exercitar esta ausência, ou seja, pedir a alguém de sua confiança que cuide do seu filho por alguns minutos, até para ser observado seu comportamento frente a esse contexto da volta ao trabalho. Isso ajuda no processo do desapego.

O medo é algo constante na vida desta mãe! Com quem devo deixar meu filho? Em quem confiar? Deixe seu filho com quem você confia. Se for uma creche, procure uma boa estrutura física, procure referência com amigos ou pessoas que já tem  filho nessa creche, converse com a pessoa que cuidará do seu bebê. Lembre-se ela não vai lhe substituir, não procure a perfeição, porque você não vai encontrar.

O erro de algumas mães é achar que vai encontrar alguém como elas para cuidar de seus pequenos e não vai. Até porque as pessoas são diferentes. Talvez encontre alguém melhor, mas não igual. Pense que você esta em um momento de resistência e adaptação a esse novo desafio e nada vai te agradar. É extremamente normal esse sintoma, só não pode ser exagerado.

As creches têm suas vantagens, ajudam na socialização da criança, nos limites sociais, é importante observar também o espaço físico, limpeza, higiene, procedência dos profissionais que estão trabalhando no local, experiência. Até mesmo a proximidade com o trabalho ou residência para fugir do trânsito. É fundamental a comodidade e a segurança da mãe e da criança nesse processo.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, organizado pelo Ministério da Educação (MEC), as creches e pré-escolas devem educar cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como brincar, contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados com o corpo, são recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta etapa.

DICAS DE BEM COM A VIDA

  • Pesquise com calma onde ou com quem deixar seu bebê;
  • Confie no cuidador;
  • Dê tempo para o bebê se acostumar com quem vai cuidar dele;
  • Tenha sempre um plano B;
  • Não se culpe;
  • Tente controlar a ansiedade para não adoecer;
  • Converse com mães que passaram por este processo e hoje estão tranqüilas;
  • Fique tranquila quase 100% das mães já passaram por isso e sobreviveram;
  • Se não consegue lidar com tanta mudança procure um psicólogo.

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Dilza Santos

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