Maternidade

Maternidade tardia

Maternidade tardia

Maternidade tardia: A vida fértil da mulher é como se fosse uma ampulheta, com o tempo ela vai diminuindo e quando chega uma certa idade, muitas tem a sensação que a areia passa mais rápido, é como se vivessem uma luta contra o relógio e isso acaba causando muita angustia e ansiedade.

Antigamente era comum ser mãe entre os 17 e 25 anos, atualmente o que se percebe são mulheres que deixam para vivenciar o processo da maternidade bem mais tarde, muitas pensam em construir famílias bem menores que suas avós e mãe, é cada vez mais comum as mulheres decidirem investir na carreira profissional, nos estudos, pensando em se preparar para receber essa criança, ou seja, querem dar o melhor para seus filhos e com isso a maternidade vai ficando para mais tarde.

Perfil da Maternidade tardia

Existem vários perfis neste contexto, a mulher que tem medo de perder sua liberdade, aquela que quer estudar mais, aquela que acha que nunca vai poder parar de trabalhar, além do medo de adquirir essa responsabilidade e não ser capaz de lidar com essa nova fase.

O mais importante nesse processo é não idealizar demais esse momento, não existe o momento ideal, existe o momento possível.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um aumento de nascimentos de mães com idade entre 30 e 39 anos, o total de mulheres grávidas com mais de 50 anos cresceu 40,6% no país na última década. Os perfis de mulheres que estão dando prioridade para a carreira e os estudos tem sido cada vez mais comum, essa faixa etária tem aumentado nos últimos anos.

Existem mitos sobre a gravidez tardia, portanto antes de decidir engravidar é importante procurar um especialista, fazer os exames necessários para se ter uma gravidez saudável, independente da idade a saúde da mãe e da criança esta em primeiro lugar e assim vivenciar esse momento sem culpa, angustia e estresse.

É importante ao decidir engravidar que esse seja um processo em conjunto com o parceiro, muitas vezes essa mulher esta preparada e seu parceiro não, ou acontece o contrário, o envolvimento dos dois nesse contexto é muito importante para essa criança, esse vínculo traz inúmeros benefícios para todos envolvidos.

É engraçado que às vezes ouço no consultório homens que dizem sentir todo o processo da gravidez da esposa, incluindo enjoos e desejos…. Ou seja, ele esta tão envolvido no processo da maternidade que acaba adquirindo alguns sintomas da gravidez de sua companheira.

É importante reforçar que ser mãe é uma bênção na vida de uma mulher e viver esse momento é algo único, o milagre da vida, do amor, da esperança, traz para uma mulher um aprendizado imenso, um amor sem medida, um amor que supera qualquer obstáculo e o mais importante nesse processo é controlar a ansiedade, se permitir ser uma mãe sem culpa, sem medo, apenas ser mãe.

Quero deixar aqui um Feliz dia das mães a todas essas mulheres que são anjo na vida de seus filhos.

DICAS DE BEM COM A VIDA

  • Reflita o que realmente é prioridade na sua vida;
  • Vivencie esse momento sem culpa;
  • Controle a ansiedade desse momento;
  • Não idealize demais;
  • Não se prenda a opinião alheia;
  • Compartilhe com seu parceiro sua decisão de ser mãe;
  • Se esse processo lhe causa angustia, procure um especialista;
  • Não existe o momento certo, existe o momento possível;
  • Lembre-se os desafios existem para serem superados;
  • Mesmo não sendo uma gravidez “planejada” viva esse momento com amorosidade, sem culpa, sem medo.
  • Seja feliz e aproveite esse momento único;

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Dilza Santos

MÃES: É HORA DE VOLTAR AO TRABALHO!

As mamães de plantão sabem bem como é aquela dor no peito, uma tristeza, onde muitas vezes nos falta o ar. Isso acontece quando a licença-maternidade chega ao fim e a dor da separação é inevitável. Muitas vezes esse sofrimento vem antes do tempo, essas mães sofrem por antecipação achando impossível essa separação. Essa dedicação integral ao bebê além de fortalecer o vínculo da mãe com o filho deixa mais difícil a separação.

Aprender a lidar com as frustrações e perdas é uma necessidade que faz parte do processo de crescimento do indivíduo, é “normal” essa sensação de insegurança, medo de onde e como deixar meu filho? “Ninguém vai consegui a não ser eu”. “Ele não vai sobreviver sem mim”. É importante destacar que muitas mães já passaram por isso e sobreviveram. Portanto a volta ao trabalho será difícil mas não impossível, afinal é um novo recomeço e se leva um tempo para se organizar emocionalmente.

O que não pode é fingir que esta tudo bem, que não esta sentindo nada, até porque retendo esse sentimento você estará adoecendo o corpo, pois pensando em resolver um problema, você cria um outro.  Muito cuidado!

É importante antes da volta ao trabalho exercitar esta ausência, ou seja, pedir a alguém de sua confiança que cuide do seu filho por alguns minutos, até para ser observado seu comportamento frente a esse contexto da volta ao trabalho. Isso ajuda no processo do desapego.

O medo é algo constante na vida desta mãe! Com quem devo deixar meu filho? Em quem confiar? Deixe seu filho com quem você confia. Se for uma creche, procure uma boa estrutura física, procure referência com amigos ou pessoas que já tem  filho nessa creche, converse com a pessoa que cuidará do seu bebê. Lembre-se ela não vai lhe substituir, não procure a perfeição, porque você não vai encontrar.

O erro de algumas mães é achar que vai encontrar alguém como elas para cuidar de seus pequenos e não vai. Até porque as pessoas são diferentes. Talvez encontre alguém melhor, mas não igual. Pense que você esta em um momento de resistência e adaptação a esse novo desafio e nada vai te agradar. É extremamente normal esse sintoma, só não pode ser exagerado.

As creches têm suas vantagens, ajudam na socialização da criança, nos limites sociais, é importante observar também o espaço físico, limpeza, higiene, procedência dos profissionais que estão trabalhando no local, experiência. Até mesmo a proximidade com o trabalho ou residência para fugir do trânsito. É fundamental a comodidade e a segurança da mãe e da criança nesse processo.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, organizado pelo Ministério da Educação (MEC), as creches e pré-escolas devem educar cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como brincar, contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados com o corpo, são recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta etapa.

DICAS DE BEM COM A VIDA

  • Pesquise com calma onde ou com quem deixar seu bebê;
  • Confie no cuidador;
  • Dê tempo para o bebê se acostumar com quem vai cuidar dele;
  • Tenha sempre um plano B;
  • Não se culpe;
  • Tente controlar a ansiedade para não adoecer;
  • Converse com mães que passaram por este processo e hoje estão tranqüilas;
  • Fique tranquila quase 100% das mães já passaram por isso e sobreviveram;
  • Se não consegue lidar com tanta mudança procure um psicólogo.

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