transtornos

PEQUENAS MANIAS OU DOENÇA?

Recentemente uma pesquisa revelou que todo mundo tem mania e convive muito bem com elas, muitos nem percebem que as tem, porém quando essas manias começam interferir no seu cotidiano, ocupando tempo, causando prejuízo, sofrimento e energia mental além do que deveria é importante procurar ajuda.

É comum confundir mania com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) este que por sinal é doença grave, pois causa sofrimento e a pessoa não consegue evitá-lo. É um transtorno que pode se desenvolver em qualquer idade e por mais que a pessoa tente evitar tais pensamentos obsessivos vai além do seu controle, ao contrário do que se pensa existem milhões de pessoas enfrentando este transtorno.

Cerca de 4,6 milhões de brasileiros são portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) podendo se manifestar em diferentes aspectos. É considerado uma das vinte causas em queda de qualidade de vida das pessoas e pode ser diagnosticado em crianças a partir dos cinco anos de idade.

É normal se ter algumas manias, muitas manias nos ajudam a ser organizados, faz a gente ser sistemático, responsável, faz parte da nossa personalidade essas características. Mas quando isso vem com sofrimento, limitações, dificuldade de se relacionar com as pessoas e esta afetando nossa vida profissional é preciso procurar ajuda.

Em geral esses comportamentos vem acompanhados com uma enorme  ansiedade que as vezes não são reconhecidas como sintomas de uma doença o que faz com que as pessoas afetadas não busquem tratamento ou demorem muito para fazê-lo. Portanto se perceber que esses rituais estão constantes, tomando o seu tempo, interferindo em sua vida pessoal e profissional é hora de buscar ajuda psicológica.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é caracterizado pela manifestação repetida de obsessões, compulsões ou de rituais, a enfermidade pode prejudicar intensamente a vida pessoal e profissional dos doentes. Todo TOC tem sofrimento, todo TOC tem tratamento. O tratamento é feito com uma combinação de medicamentos antidepressivos e psicoterapia. É extremamente importante levar a sério o tratamento, muitos pacientes desistem do tratamento achando que será perca de tempo e não é! Pode até ser longo, mas tem um excelente resultado.

O tratamento começa a fazer efeito entre um e três meses e pode durar por anos, dependendo da gravidade do caso. Para alguns pacientes, com obsessões e compulsões mais graves, as medidas devem ser administradas por toda a vida. Em São Paulo, médicos do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração (Hcor), em parceria com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, estão realizando um procedimento que pode servir como opção de tratamento para os casos mais graves. Trata-se de uma cirurgia realizada com um aparelho chamado Gamma Knife.

O equipamento emite uma radiação precisa e reduz a atividade de um circuito de neurônios que, no caso da enfermidade, apresenta uma ação exacerbada. Ele faz a conexão entre o sistema límbico (associado à indução da repetição das atividades) e o córtex frontal basal (relacionado à lógica)

 Dicas de Bem com a Vida

  •  Procure um profissional para ter o diagnóstico;
  • Crie um pequeno jardim em casa;
  • Aos poucos vá se desapegando dos rituais (com ajuda de um psicólogo);
  • Quebre o padrão das manias;
  • Lute contra o preconceito de procurar um profissional da saúde mental;
  • Canalize sua atenção para coisas positivas;
  • Faça exercícios físicos;
  • Faça novas amizades;
  • Preocupe-se menos com a ordem das coisas;
  • Leve a sério a terapia;
  • Pratique Meditação / Yoga;
  • Controle o TOC, não deixe o TOC controlar você!

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DEPRESSÃO INFANTIL

Um assunto que tem se discutido muito e preocupado especialistas é a depressão infantil, engana-se quem pensa que esse transtorno atinge apenas adultos e adolescentes. Infelizmente tem afetado crianças e esta ganhando espaço. Mas o que esta por trás desse transtorno?

É necessário se avaliar minuciosamente cada caso, os transtornos mentais poder ser associados a qualquer gatilho, experiências frustrantes, bullying, abandono, abusos físicos ou psicológicos, separação dos pais, morte de alguém muito próximo, morte do animalzinho de estimação, enfim são inúmeros os fatores desencadeantes.

É necessário também levar em conta o estilo de vida dessa criança. O que se observa atualmente são crianças com inúmeros compromissos, uma sobrecarga enorme que contribui para elevar o grau de estresse, dorme-se mais tarde, acorda-se mais cedo.

As crianças não brincam mais, ficam fechadas em ambientes como apartamentos e shoppings, usam aparelhos eletrônicos excessivamente, pouco veem a luz do dia, alimentam-se mal sob risco de aumento de peso, aumento da ansiedade e limitam-se ao contato social, além de conviver menos com seus pais. Infelizmente essa é a realidade das crianças desse mundo “moderno”.

A ciência já comprovou que há um fator genético, ou seja, quando há episódios de depressão na família, a probabilidade de a criança desenvolver algum transtorno mental aumenta consideravelmente. Se as vítimas forem mãe ou pai, as chances podem ser até cinco vezes maiores. Além disso, um distúrbio psiquiátrico mais comum em crianças são de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), de conduta e de ansiedade, pode abrir precedente para outros. Estudos conduzidos em 2012 pelo Hospital das Clínicas (SP) mostram que mais de 50% das crianças ansiosas experimentarão, pelo menos, um episódio de depressão ao longo da vida.

Uma avaliação minuciosa se faz necessário para não correr erros de diagnóstico e de tratamento, ou mascarar os sintomas, neste caso podendo agravar o quadro. É importante frisar que o quadro depressivo de um adulto difere do de uma criança. No adulto a depressão vem com alterações de humor, falta de prazer em viver, dificuldade em executar tarefas, alterações no sono, apetite, tristeza profunda e em casos graves vontade de morrer.

Quando ocorre com crianças é mais difícil esse diagnóstico, elas nem sempre dão sinais tão característicos, neste caso é comum ela apresentar irritabilidade, agitação, explosões de raiva e agressividade, isolamento, sensação de culpa e melancolia. Portanto é de grande importância o acompanhamento de um profissional especializado.

DICAS DE BEM COM A VIDA

  •  Evite culpar seu filho por seus problemas;
  •  Converse com seu filho, mostre interesse no que ele faz, fortaleça os vínculos;
  •  Não permita que elas cheguem a exaustão, evite que ela durma tarde, principalmente se tem que acordar cedo.
  •  Acompanhe as tarefas escolares, pergunte se ele esta com alguma dificuldade na escola;
  •  Evite discutir na frente de seu filho;
  •  Não alimente sentimentos negativos na criança;
  •  Cuidado com as palavras, elas tem uma força tanto positivo e negativo, muito cuidado com o que você fala para a criança;
  •  Evite chamar a atenção da criança quando você estiver com raiva;
  •  Estresse do trabalho resolva, não transfira para a criança;
  •  Ensine o seu filho como reagir no caso de assédio moral (“bullying”). Exija que a escola tenha um programa preventivo contra essa agressão. Lei nº 13.185.
  •  Um alerta! Você será o fator importante neste diagnóstico, portanto conviva mais com seu filho, observe se ele mudou o comportamento, se esta se isolando ou com dificuldades na escola. Observe os sinais!!!!
  •  Caso perceba algo, procure um psicólogo.

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