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O Dia da Mulher! Não acho que tenha apenas um dia da mulher, o dia da mulher é todos os dias, todas as horas, todos os segundos… A cada segundo que ela tenta se reinventar para se enquadrar nesta sociedade que vem passando por mudanças constantes, sociedade esta, que vem caminhando em passos lentos para reconhecer realmente o papel dessa mulher na sociedade.
Por muitos anos a maternidade foi o papel principal da mulher, hoje muitas mulheres deixam a maternidade em segundo plano e investem em suas carreiras, planejam quando viver esse momento único, até porque os conflitos, a insegurança é uma característica muito forte da mulher quando se torna mãe. Desafio este que somente as mulheres podem decifrar.
A mulher na maioria das vezes vê a casa como um segundo emprego e o homem vê a casa como um lugar de repouso. Mesmo passando o dia inteiro no trabalho ao regressar para casa, vai cuidar dos filhos, da cozinha, do cachorro, entre tantas coisas e com isso acumula funções e chega à exaustão. E mesmo aquelas que não trabalham fora também tem uma rotina extremamente cansativa e a noite tem que estar linda e maravilhosa para seus maridos e quando dizem aquela pequena frase “Estou muito cansada” o marido diz: cansada do quê?
Enfim se passará anos e dificilmente os serviços domésticos serão vistos como uma sobrecarga. Para as mulheres que criam seus filhos sozinhas essa carga é maior afetando muitas vezes a mente, o físico criando espaço para um estresse descontrolado.
Segundo dados do IBGE, 38% das famílias são chefiadas por mulheres e elas 87% das famílias sem cônjuge e com filhos. Apesar disso, as brasileiras são as que menos retornam da Licença Maternidade e decidem adiar esse retorno por diversas razões. Entre elas, destacamos o fato de que a Licença Maternidade no Brasil que é três vezes menor quando comparada a países desenvolvidos como Noruega e Reino Unido.
Outro fator importante é a culpa que muitas mulheres enfrentam por ter que deixar seu filho aos cuidados de outra pessoa (babá, avó, escolinha) e culpa também por desejar retornar ao trabalho. Um dos desafios enfrentados também é o fato das mulheres continuarem ganhando salários menores que os homens.
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano, as mulheres receberam em média 74,5% da renda dos homens – em 2013 o percentual era 73,5%. Mesmo formando a parte majoritária da população brasileira, as mulheres ainda estão em condições desfavoráveis com relação aos homens no mercado de trabalho.
Além de ser minoria entre as pessoas empregadas (cerca de 42% do contingente nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre em janeiro do ano passado, segundo o IBGE). Podemos destacar que apesar das diferenças e dificuldades enfrentadas a mulher é única e capaz de vencer as adversidades de seu cotidiano. Parabéns Mulher!!
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Dilza Santos